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Mostrando postagens de 2012
Qual a verdadeira data do Natal?                Às vezes fico a pensar. Queremos ser tão diferentes, tão corretos, tão zelosos ao comemorar as datas festivas do cristianismo que esquecemos da nossa entrega ao curso desse mundo.                 É hipocrisia ser um “metade contra-cultural”. Ou você é totalmente contra-cultural ou você segue a cultura desse século.                 Qual seria a diferença entre Jesus nascer em dezembro, ou em setembro? Qual o problema de se usar como símbolo a árvore de Natal?                 Uma mulher questionou a um judeu sobre o melhor lugar pra se adorar a Deus e o mesmo respondeu que não se tinha mais lugar correto, mas um espírito verdadeiro de adoração (Jo 4. 21-24)!                 Disputas religiosas do lugar e do tempo onde Jesus nasceu apenas revela um sentimento humano (compreensível, pois é humano) de privatização do sagrado. Os mais “santos”, os mais “corretos”, os mais “espirituais” possuem Jesus ao seu dispor e só eles “sabem
O Filho Pródigo Os exemplos do Pai salvou o filho perdido. “E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” - Lucas 15. 17.             Um amigo cristão me afirmou que não permitiria que suas filhas assistissem à novela “Salve Jorge”, pois se tratava de uma novela que exalta uma entidade das religiões afro-brasileira e do catolicismo. Esta situação deixou-me instigado em três aspectos: como os pais ensinam os filhos sobre a grandeza de Deus, como exercem seu poder parental e, principalmente, quais os exemplos que passam a seus filhos.             A grandeza de Deus às vezes é questionada pelos próprios cristãos, pois toda vez que apresentamos o mal de forma maniqueísta (Bem contra o Mal como fossem duas forças equivalentes) esquecemos-nos das palavras do mestre: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18, Ef 1.21). Ou mesmo do “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Dt 6.4). Para o verdadei

Fragata União

Lá Vai a "União"                                                                Autoria:  1ºSG-CI CORREA                                                                 Arranjo:  FUZI-BOSSA Lá Vai a União de novo Alegrar os portos do nosso país Sempre linda e majestosa Chegar fazendo meu povo feliz Nas Fainas sempre és a primeira Oh! Bela Guerreira, Rainha do mar. Até a Lua fica invejosa Pois brilha mais forte Que a luz do luar Tua Guarnição Querida Mostra que a vida É bem viver e amar; Em fortaleza, Salvador, Recife, Santos, Rio Grande, em qualquer lugar. Todos falam teu nome Com amor... OH! União. És a Fragata que se traz no coração. Lá vai, lá vai... Este hino foi composto no ano de 1987 ,  por ocasião da   Travessia Rio de   Janeiro/BRASIL – Port Gentil/GABÃO – Operação Africa.
Talvez                                     Talvez o teu amado não segure tua mão             Mas te abrace com o coração             Talvez   o teu querido não saiba dançar             Mas tenha carinho para te fazer flutuar             Talvez o teu bem querer não seja bonito             Mas possua alma:   linda e sincera.             Talvez o teu amante não sussurre lindas palavras             Mas lhe de prazer só em te olhar. Natalino Rogelio Oliveira Soares ; São Paulo abril 2005.
Estatuto do homem                                    Thiago de Melo Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade. Agora vale a vida e, de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira. Artigo II Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo. Artigo III Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança. Artigo IV Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu. Parágrafo único: O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino. Artigo V Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso
Dinheiro 'Eu  sinto sua falta. Sinto falta de ir em restaurantes com você. E de ir ao cinema com você! Sinto falta até das baladas com você! Sinto falta de sair em feriados sem nenhum motivo em especial com você. Sinto sua falta em cada final de semana! Eu sinto falta de não ter que me preocupar com o mundo porque você estava lá para mim. Acima de tudo eu sinto falta da felicidade de saber que eu tinha você.   DINHEIRO, pra onde você foi???? :( Dinheiro! Aí que mora o perigo! Tornamo-nos viciados, dependentes e angustiados pela falta deste consolo chamado dinheiro!  O pior que vivemos uma crise de abstinência e a "nóia" que isto nos provoca, leva a esquecermos de amigos, irmãos, pais. Terminamos por esquecer que somos humanos num mundo de fartura que recebemos por graça e, ainda, cismamos em ser dono do que poderíamos multiplicar pela partilha justa, não pela meritocracia, mas pela Justiça do Senhor da vinha (Mt 20:1-16) que ousou pagar todos segundo a ne

Vento que corta

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2012-02-21 Vento que corta O vento que corta, O corte do gelo Pelo vento que corta. A água dura Na dureza do frio Água pura e dura O pinguim que pula Na água dura. Leão Marinho que vive No vento que corta. O homem Pobre coitado Que coisa dura Que coisa que corta Que água pura. Natalino Rogelio Oliveira Soares
My Hero is João Cândido Felisberto.   The leader of “Revolta da Chibata”! He was born in Rio Grande do Sul, your family was very poor Afro-Brazilian. His father and mother were former slaves. He entered the Brazilian Navy in 1894 at the age of 13, like volutary. In his epoca 99% of sailor was crime men arrest by police! The conditions for Brazilian sailors at the time were terrible, and being a black, Felisberto suffered even more from the prejudice of his white and latino colleagues in the Brazilian navy. Joao Candido was stationed in Newcastle-Upon-Tyne in England for two years during the construction of the dreadnought Minas Geraes , and it was while experiencing the living conditions and increased freedoms of Newcastle that Felisberto realised how unacceptable conditions in the Brazilian Navy were. In 1910, after a hugely unpopular whipping of a sailor, he led a revolt, known in Brazil as "Revolta da Chibata" ("Revolt of the Whip"). Sailors took control
A CONQUISTA DA AMÉRICA A questão do outro Tzvetan Todorov                                                 Professor: Antônio José                                                 Disciplina: História das Religiões                                                 Aluno:       Natalino Rogelio Oliveira Soares                                                                              São Paulo – SP 06 de junho de 2005 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA: TODOROV, Tzvetan. A conquista da América – A questão do outro. Trad. Perrone-Moises, Beatriz. São Paulo: Martins Fontes. 2003. 287 páginas RESUMO: O livro A Conquista da América baseia-se em quatro princípios. Descobrir. Conquistar. Amar. Conhecer. Em cada etapa o autor descreve as fases que levaram os espanhóis à conquista da América, sem perder de foco a identificação do outro elemento envolvido: o conquistado. Segundo o autor a data que marca a era moderna é o ano de 1492, ano em
Robocop e a Gentrificação      A ação de despejo da favela do Pinheirinho é semelhante ao filme Robocop II, sucesso do cinema dos anos noventa. No filme, Robocop era um policial que após ser baleado foi mantido em estado vegetativo para o desenvolvimento de um experimento científico. Tanto no primeiro filme quanto no segundo, a maior dificuldade do Robocop era seguir as diretivas de sua programação, pois, apesar de ser uma semi-máquina programada, não conseguiu se livra de seus valores éticos e humanos, o que ocasionava conflitos entre a sua parte máquina e a sua parte humana. Infelizmente no mundo real não há pessoas que demonstrem a humanidade deste homem-máquina e defenda os inocentes.     Ainda no filme (e esta é uma denuncia interessante) a força policial havia sido terceirizada pelo Estado, e ao invés de atender a todos cidadãos, àquela força policial atendia aos poderosos que criminalizaram os moradores de um bairro pobre, simplesmente pelos negócios financeiros de um pequ