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Mostrando postagens de 2013

Educação e trabalho médico obrigatório

Tudo que é obrigado não é bom! O Estudo é dever do Estado, principalmente naqueles cuja Constituição é baseada no bem estar social. Cobrar pedágio a quem é garantido o estudo gratuito não parece ser legal. Mas essa discussão abre o debate para revermos questões éticas, pois os valores dessa nossa "ultra-modernidade" não contempla o altruísmo, nunca vivemos tão presos aos objetivos individuais como em nossos tempos, talvez o desgoverno nos façam contemplar apenas o: "nosso pirão primeiro". Nossos estudos atendem as necessidades de mercado, nosso trabalho não está destinado a uma cosmovisão, não possuímos objetivos claros e coletivos, apenas objetivos individuais! Talvez seja a hora de se trabalhar a parte humanística em todas as Universidades, deixar de lado o sonho das utopias sociais e tentar encontrar um equilíbrio que nos ajude a olhar com compaixão nossos semelhantes, sejam eles ricos ou pobres, encontrar um objetivo no qual todos os seres humanos sejam contemp

O Messianismo no Brasil e no Mundo

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O Messianismo no Brasil e no Mundo Livro: O Messianismo no Brasil e no Mundo Autora: Maria Isaura Pereira de Queiroz Editora: Alfa-Omega Edição: 3ª Edição – maio de 2003.   Referencial Teórico O livro de Maria Isaura Pereira de Queiroz é prefaciado por Roger Bastide, seu orientador, que dá na sua apresentação menciona os referenciais teóricos do livro de sua orientada. Segue a seguir as principais idéias apresentadas por ele, que será de grande valia para compreensão da obra como um todo. Segundo Bastide a autor se situa na corrente de pensamento de Durkheim, pois se utiliza dos “Tipos”, pois procura uma “tipologia dos messianismos”. E isto é de vital importância, pois: “Uma tipologia postula sempre a aceitação a priori de certos critérios, que permitirão a descrição e a classificação dos fatos. A Escolha destes critérios é da maior importância, pois a tipologia proposta variará conforme se escolha um ou outro.” (pág. 17).             Sendo assim a au

Messianismo Maya do Período Colonial

Messianismo Maya Livro: O Messianismo Maya no Período Colonial Autor: Antonio Porro Editora: FFLCH-USP (Coleção Antropológica, 17) Edição: 3ª Edição –1991. Referencial Teórico             O estudo do messianismo nos seus primórdios foi objeto do pensamento teológico. Na segunda metade do século XIX, com a formação do corpus teórico das ciências sociais e da observação etnográfica, o messianismo tornou-se objeto de estudo das ciências humanas.             Estudos demonstram que movimentos milenaristas não são exclusivos do mundo ocidental, pois há indícios destes em civilizações não envolvidas com as referenciais ocidentais. Tais movimentos foram identificados como nativistas, messiânicos, milenaristas, proféticos ou revivalistas.             Apesar de não ser uma definição final o autor se referencia  em Talmon, este identifica o  milenarismo  como  “movimentos religiosos que esperam salvação iminente, total, final, terrena e coletiva [1] ”. Empregando o te