Existência Bandida
Existência Bandida
Quero puxar as pontas opostas da existência
Para ver de perto a mentira em suas faces ocultas
Em suas certezas aparentes, inertes, ridículas, frágeis
Esforço desnecessário, vêm de qualquer maneira:
Uma assombrando e a outra machucando dia-a-dia, sem parar
E eu afogado nessa angústia eterna, respiro pelas bolhas de ar
Que me sobram e que mereço por piedade
Mas minha estratégia é mais bem concebida
Só espero que se aproximem mais
Para num cuspe derrotar a bandida
Senão a vida, que ao menos me tem dó
A morte com um beijo de amor e desprezo infinitos
Olson, Felipe Alonso; São Paulo, SP, maio 2005.
Comentários
Postar um comentário