LARGA A UNO, LARGA A MEIA

MEUS AMIGOS COMPANHEIROS

NOBRES E FORTES MARINHEIROS

RESSOA FORTE O LONGO APITO

ECOA TAMBÉM UM FORTE GRITO

LARGA A UNO, LARGA A MEIA

NA ÁGUA CAI FORTE A ESPIA

A MARUJADA LOGO ESFRIA

DOI NO PEITO A PARTIDA

DA FIRME TERRA QUERIDA

O CAIS SEGURO, DIMINUINDO

BOCA DA BARRA, CRESCENDO

LONGE O LARGO HORIZONTE

QUE ENFRETARÁ DORAVANTE.

LOGO A EMBARCAÇÃO JOGA

MARUJO ACOMPANHA A VOGA

SEGURA O ANSEIO DE MAREAR

SÓ NÃO A VONTADE DE CHORAR

MAS TAMBÉM CHEGA A HORA

DO VELHO NAUTA IR EMBORA

PARA O PORTO SEGURO DO LAR

ENFIM COM OS SEUS DESCANSAR

OUVE-SE DENOVO O FORTE GRITO

LARGA A UNO, LARGA A MEIA

PRECISANDO CONTROLA-SE O MAR

SÓ NÃO O DESEJO DE CHORAR.

LARGA A UNO, LARGA A MEIA


NATALINO R. OLIVEIRA SOARES – SÃO PAULO, 10 DE MAIO DE 2005.


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